segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Paris Combo e Pink Martini


Paris Combo é um grupo musical baseado em Paris, França, que tem um estilo eclético, misturando elementos da tradicional chanson francesa, jazz americano e swing, música cigana e música do Norte Africano. O grupo identifica-se como um grupo de world music.
Eles se apresentaram ao vivo na Europa, América do Norte e Austrália.
Membros: Belle du Berry, francês, vocalista e acordeonista, Potzi, auto-descrito cigana de ascendência argelina, guitarrista e tocador de banjo, François-François (também conhecido como Jean-François Jeannin), o francês, o percussionista e cantor, Mano Razanajato, de Madagáscar, baixista e cantor, David Lewis, da Austrália trompete e piano. David se mudou para a França em seus vinte anos e estudou no Conservatório de Paris. Ele fez um nome para si mesmo na cena musical francesa jogar com Arthur H e Manu Dibango.


Sugestão de música: Living Room - Living Room (2001) – Paris Combo

 .

Pink Martini é uma"pequena orquestra" de 12 membros a partir de Portland, Oregon, formada em 1994 pelo pianista Thomas M. Lauderdale. Chamam a inspiração da música de todo o mundo - atravessando os gêneros de jazz, música clássica e pop à moda antiga. O líder da banda Thomas Lauderdale descreve o som da banda como "música do mundo sem música do mundo estar. Se as Nações Unidas tinham uma banda da casa, em 1962, esperamos Pink Martini seria a banda". "Minha esperança é que estamos criando wallpaper musical requintado que pode ser virado para cima ou para baixo, e jogado em praticamente qualquer ocasião, desde a música de fundo para um romance e até para limpar toda a casa."

Sugestão de música – No Hay Problema -  Sympathique (1997) – Pink Martini

por Leandro Finimundi

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Torta de Framboesa com Chocolate ( pra ajudar a mulherada na TPM)


Oi, meu nome é André Zuanazzi e estou aqui para escrever sobre gastronomia.
Direto ao ponto vou falar um pouco sobre como fazer pratos fáceis com ingredientes de casa, isso quer dizer tentar usar menos de 35 reais em um prato que provavelmente rendera 4 porções.
Se você esta tentando ganhar alguém pelo estomago nada melhor do que um bom doce ,lembrando que a alma de um bom prato é a sua apresentação,pode ate não ter saído muito bom mas com uma boa cara com certeza alguém irá comer .
Aqui vai uma receita de uma torta de framboesa com chocolate.
Meninas! chocolate não engorda...o que engorda é a cerveja  com batata frita

Torta de Framboesa com Chocolate

Massa:
Farinha de trigo: 250 gramas(sempre reserve um pouco mais para dar ponto a massa)
Manteiga ou margarina sem sal: 125 gramas
Açúcar de confeiteiro: 100 gramas (caso você não tenha pegue açúcar comum e bata no liquidificador )
Ovo:  1 unidade
Sal : uma colher de café bem rasa
Essência de baunilha : 1 colher de chá

Preparo :
Junte a manteiga ou a margarina em uma tigela adicione açúcar e farinha , misture tudo ate que vire uma “farofa”, coloque o resto dos ingredientes misture tudo ate que uma massa se forme.use um filme PVC para envolver a massa e deixar descansar por 15 minutos

Recheio:
Chocolate meio amargo: 120 gramas ou uma barra
Creme de leite : 150 gramas
Framboesa : 100gramas ( ou a gosto apenas não exagerem )
Água : 100ml
Açúcar comum : 80gramas
Gema : 75 gramas (2 gemas)

Preparo:
Aqui devemos seguir a ordem corretamente.
Primeiro :use a água e o açúcar para formar uma calda , use uma frigideira  junte os dois e aqueça ate dissolver completamente, reserve
Segundo : junte a calda ainda quente as gemas (a calda nas gemas ou seja, não jogue as gemas na frigideira)bata ate esfriar, reserve
Terceiro : derreta o chocolate completamente , misture com creme de leite , junte as framboesas ( dica: corte algumas ao meio ), junte tudo e misture com cuidado, reserve

Nesse meio tempo a massa deve ter descansado o suficiente

Leve ao forno em uma assadeira com fundo removível , não precisa untar apenas forre o fundo e as bordas de maneira que a massa se espalhe e não fique grossa (dica um copo ajuda) leve ao forno cerca de 20 minutos ate dourar , caso sobre massa use-a como decoração  em uma forma separada molde da forma que lhe convir.
Terminado isso espere a massa esfriar  jogue o recheio por cima , leve a geladeira cerca de 3 horas ate estar gelada o suficiente (ou 1 hora ou mais no congelador )


Agora é so comer!!

Da próxima vez trarei dicas para não se dar mal em restaurantes.

Sugestão de música: Fome do Cão - Só no Forevis - Raimundos

por André Zuanazzi

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Arcade Fire - Casamento Perfeito!!



Arcade Fire é uma banda de indie rock de Montreal, Quebec,chegados em arranjos épicos,performistas e simpáticos. Trata-se do duo de marido e mulher de Win Butler e Régine Chassagne, juntamente com Will Butler, Richard Reed Parry, Tim Kingsbury, Jeremy Gara, e Sarah Neufeld. Arcade Fire ganhou destaque quando lançaram seu álbum de estréia, Funeral em 2004, para aclamação da crítica. A banda toca guitarra, bateria, guitarra baixo, piano, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, xilofone, glockenspiel, teclado, trompa, acordeão, harpa, bandolim e sanfona. A maioria de seus instrumentos são tomados em turnê, e os membros da banda multi-instrumentista alternam funções nos shows.O grupo tem boas canções e foge do esteriótipo da receita pop previsível.

Arcade Fire já ganhou inúmeros prêmios, incluindo o Grammy de 2011 para o álbum do ano,  e Brit Award para Melhor Álbum Internacional para o seu terceiro álbum de estúdio, os subúrbios, lançado em 2010 e aclamado pela crítica e sucesso comercial.No ano anterior 2008 eles ganharam o Meteor Music Award para Melhor Álbum Internacional e de 2008 Juno Award para Álbum Alternativo do Ano pelo seu segundo álbum, Neon Bible. Eles também receberam indicações para o Melhor Álbum de Música Alternativa Grammy de todos os três álbuns de estúdio.

Sugestões de música: Rebellion- Funeral (2004) - Arcade Fire.


por Débora Beleze

Anos 80 do Dj Douglas Smurfy


Douglas Smurfy, nascido no início da década de 80, mais precisamente em 1981, é Dj e professor de sociologia.

Na conclusão de minha graduação de Ciências Sociais a monografia não poderia ser outro tema senão: “Rock brasileiro dos anos 80 como forma de protesto”; eu sempre persegui os anos 80, vejo que hoje ele me persegue.
Fui criado dentro de uma casa onde se ouvia muita música, principalmente os vinis de  trilhas sonoras de novela, discos do momento, e muita rádio FM.
Como não havia computador popular e celular, as crianças do período, ficavam muito ligados aos Atari, programas televisivo e rádio. Hoje essas tecnologias são divididas com outras tantas.
Acontece que isso tudo estava inserido no conhecido “rock nacional 80’s”, as trilhas sonoras das novelas eram 100% rock, os discos rodavam o frescor das bandas e as rádios tocavam maciçamente cada uma delas. Cresci ouvindo muito todas elas, foram minha referencia na infância, adolescência e vida adulta.
Aos 6 anos eu fui ao meu primeiro show de Rock, era nada mais nada menos que o grande fenômeno do período, o RPM, no estádio Rio Pretão. Algo ali estava acontecendo, muita correria e gritos histéricos, era como se os Brasileiros tivessem agora seus próprios Beatles.
Ultraje à Rigor era abertura de novela, assim como Magazine, Baby Consuelo, Rita Lee, Metrô....  dentro da trilha sonora destas novelas, encontrava-se Cascavelletes, Legião Urbana, Marina, Kiko Zambianck, Ritchie, Paralamas do Sucesso, Blitz, Cazuza, Leo Jaime, Barão Vermelho, Eduardo Dusek, Lobão....
Saber cantar Faroeste Caboclo do Legião Urbana, no final da década, para uma criança como eu, era o máximo; fazia os amiguinhos me ouvirem cantar até o final.
 Neste mesmo ano de 1989, faleceu Raul Seixas, todas as crianças sabiam quem ele era, pois as rádios estavam tocando muito Cowboy fora da Lei. Eu fiquei em choque, não sabia a dimensão que isto teria em minha vida, parecia que as coisas estavam ficando mal; eu estava tendo meu primeiro contato com o sentimento de “perder um ídolo”, mesmo que não fosse tão meu ídolo, mas eram as músicas que eu estava cantando e  discos que estava comprando. Em seguida o Brasil perdeu Cazuza, acompanhei pela televisão o noticiário durante o dia inteiro. Poxa, com apenas 9 anos vendo todos aqueles caras, que eu ouvia, partindo?! Imagina as crianças de hoje quando morrem seus ídolos teens... era igual, eram meus ídolos.
Renato Russo foi diferente, eu tinha 15 anos, eu era um veterano de músicas anos 80, e o Legião Urbana sempre foi o carro chefe; tive então a primeira experiência pós morte de um ídolo, todo mundo gostando daquilo que você ouvia e não tinha ninguém de sua idade  pra compartilhar, agora todos resolvem gostar, então você pensa - “que merda”- os mais puritanos que gostavam de rock preferem renegar estas bandas cultuadas. Hoje grande parte dos rockers falam “Gostar de Legião é isto e aquilo” virou cult as críticas à banda, assim como criticar Capital Inicial e Titãs. Falar mal é interessante pra uma grande parte de pessoas que não tiveram contato naquele período com estas bandas.
Legião Urbana tem uma obra prima gravada que deveria ser melhor aproveitada, assim como 100% das bandas, a qualidade estava presente!!
Havia no mínimo 30 bandas com sucessos, dividindo espaço, era muita coisa tocando nas rádios.
Esta onda toda expande pra outros meios como programas de televisão, teatro, cinema, tudo buscava o alternativo, programas como: “Armação Ilimitada” “TV Pirata” “Viva a Noite” “Flávio Cavalcante” “Perdidos na Noite” e tantos outros são exemplos de experimentações na televisão.
Hoje sou Dj de 3 festas e todas sempre com gancho nos anos 80, a Smurfy 80’s, que toca músicas divertidas com apelo comercial da época, alguns chamam de “trash”.
A Lust Gothic Party que é a única festa Gótica permanente na região de Rio Preto, onde o som vai do New Wave ao Black Metal.
E a Rock on the Top que vai na busca dos clássicos de diversas décadas.

E viva os anos 80!!


Sugestão de músicas:
                    Like a Lovers - Renato Russo Duetos - Fernanda Takai e Renato Russo
                O Bêbado e a Equilibrista – Essa Mulher (1979) - Elis Regina
                O Mundo é um Moinho – Preciso dizer que te amo: toda a paixão do poeta (2002) - Cazuza
                     Malandragem da um Tempo – Álbum (1996) -  Barão Vermelho


por Dj Douglas Smurfy



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Meu Pássaro Favorito


Dona de uma voz ardida e de ritmo “gritado”, Cynthia Ann Stephanie  Lauper Thornton, conhecida mundialmente por Cyndi Lauper,  já foi comparada ao som de um pássaro. Passarinho ou não ela caminha livremente pelos diversos gêneros musicais, liberdade que vai dos pés a cabeça. De estilo único, ela não passa pelo mundo da moda, e sim o contrário. Inspiradora de uma década, ela fez literalmente a “cabeça” das meninas e “meninos”, e ainda faz! Em 2010, foi eleita a cantora que mais marcou com seus cortes de cabelo, com 30% dos votos em uma enquete criada pelo site Votorama, elegendo os 20 cortes de cabelos mais marcantes de todos os tempos (EU JÁ COPIEI!!).
OOOh, mas em seu casamento ela usou um tradicional vestido branco, estava de cabelos loiros, tudo muito normal; quem estava muito louco era o pastor que foi com um terno “True Colors” e que durante a cerimônia caiu e disse: Merda!! (ADORO ESSAS HISTÓRINHAS).
Cantora, compositora, multi-instrumentista e atriz – Fora de controle (1991), seu segundo filme – teve atuação elogiadíssima; é mulher de gênio difícil, já engavetou um álbum: "A Night To Remember" (a capa é um show a parte), seu terceiro álbum, que teria sido lançado em 1988 com o nome "Kindred Spirit", mas foi somente em 1989, depois de muitas brigas, contrariando Cyndi que queria “A Night to Forget. O álbum teria as mesmas faixas com exceção de "A Night To Remember"(é a que eu mais gosto...rs...). A  única música do álbum que ela ainda toca é “I Drove All Night”, que tem outra historinha bem bacana. Roy Orbison gravou “A Drove All Night” em 1987, mas só foi lançada em um de seus álbuns (póstumo) em 1992, Roy faleceu em 1988 de um ataque cardíaco fulminante. Cyndi gravou  em 1989 e como a versão dela foi lançada primeiro, alcançando as paradas de sucesso, se não fosse por esse “engavetamento” de Roy,  não poderia ser considerada COVER (é uma das músicas daquele famoso site 1001 covers).
Minha Rainha Pop, pra mim Madonna é segundo plano, está no Brasil pra lançar seu mais novo álbum -  Memphis Blues – título bem original - “Memphis” era a cidade onde se trombavam todos os músicos importantes do Sul, onde havia uma vasta comunidade musical em que todos os estilos negros eram ouvidos.
Em Memphis Blues ela nos presenteia com um recheio de nomes consagrados do gênero, o qual interpreta como uma nativa. Sua terceira faixa “Early in the Mornin” – que também já tive o prazer de ouvir na voz do norte-americano Buddy Guy (guitarrista e cantor de blues e rock); ouvi na vitrola – é um blues vibrante, sua voz está mais sexy do que nunca, e a delirante e mega-dançante - “Dont Cry no More” (coloquei no carro da minha amiga e não conseguimos ficar paradas); serão com certeza uma das grandes atrações. Mas ela vai gritar seus hits, SIM : Girls Just to Have Fun, True Colors, I Don’t Want to be Your Friend, Time After Time…e muitas outras.
Foi com muita dor no coração que digitei esse texto ao invés de estar dentro de um ônibus, trajando um vestidinho cheguei, e comendo qualquer lanche (nem precisaria comer) a caminho do show, dessa que pra mim, é a mais importante cantora da cultura POP.

CYNDIII, grite muitooooo!! No Brasil você pode tudo!!!


Sugestão de músicas: A Night to Remember – A Night to Remember (1989) – Cyndi Lauper
             Early in the Mornin e Don’t Cry no More – Memphis Blues (2010) – Cyndi Lauper



por Belly Inhã           



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pimenta Ardente


Esse ano será de uma boa safra para os fãs do Rock’n’roll, afinal com um evento do porte do Rocki' n’Rio, teremos ótimos shows.
Antes de serem anunciados os primeiros shows eu estava em dúvida se eu iria ou não, mas quando vi que o Red Hot Chili Peppers viria não tive dúvidas.
O Red hot é uma daquelas bandas que nos marcam em vários momentos.
Desafio a quem nunca se lembrou de alguém que lhe marcou ao ouvir under the bridge, By the way, Zephir song, Scar tissue,snow, ou quem nunca se pegou se chacoalhando ao som de give it away, fight like a brave, hump de bump ou tantas outras.
A mistura que eles fazem em minha opinião é única, existem outras bandas que se aproximaram como o faith no more ou até mesmo o Janes adiction (leia-se Dave Navarro) seja com a batida forte do baixo, ou seja, com a “doidêra” típica, mas ninguém ainda apresentou a consistência na mistura do Red Hot.
Anunciaram o lançamento de um novo álbum para o meio do ano, porém com o novo guitarrista Josh Klinghoffer que estará no Rock’ in’ Rio.
O que fica claro também é a evolução da banda que vem juntamente com a evolução de seus integrantes. Nos álbuns mais antigos tanto as letras quanto a musicalidade está repleta da realidade que viviam na época, muitas drogas, sexo e um vocal do Anthony Kiedis  mais voltado ao rap.
Com o amadurecimento dos integrantes e devido à tragédia da morte por overdose do guitarrista Hilell Slovack. As drogas já começam a deixar o convívio diário dos Peppers.
Hoje vejo o sucesso da banda e vejo que realmente existe superação onde há talento, pois o vocalista Anthony chegou ao ponto de passar os dias sobe uma ponte de Los Angeles se drogando, superou isso e ainda conseguiu escrever Under the bridge contanda suas experiências da época.
No clipe de Hump de bump quem dirige e participa do clipe é o próprio Chris Rock no Cenário da série “todo mundo odeia o Chris”. Muito bom!
Red hot chili peppers é isso, toda a intensidade da sua vivência conseguiram colocar nas músicas e em seus shows o Anthony nos vocais e o Flea no baixo são um caso à parte, dançam e pulam o tempo todo de uma forma única.
E que venha logo o Rock’in Rio.

Sugestão de música: Under The Bridge - Blood Sugar Sex Magic (1991) - Red Hot Chili Peppers

por Alex Ventura

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dylan e o Grammy



Na noite de domingo, dia 13, aconteceu a 53ª edição do Grammy, maior premiação da música mundial. A premiação começou demonstrando que caminharia “diferenciada” dos padrões anteriores.
Eminem, um dos favoritos, com dez indicações levou pra casa somente duas – “melhor álbum de rap” – “melhor performance solo de rap”, nada que já não soubessemos;  Justin Bieber,o fenômeno adolescente era um dos indicados a abocanhar o prêmio de revelação do ano, que acabou sendo da  revelação do Jazz, Esperanza Spalding. Na minha humilde opinião, muito justo! Mas a festa da música também teve seu percurso normal quando premiou, “a nova rainha pop”; (pra mim não é!), Lady Gaga, muito esperada pelo fãs, levou: “ melhor álbum pop do ano (The Fame Monster)” – “melhor performance pop feminina” e “melhor videoclipe curto ( Bad Romance)”. O Grammy caminha com suas inumeras apresentações, menções honrosas e piadas que nunca consigo rir; quando é anunciado o que pra mim, é o prêmio mais interessante:  
Melhor álbum de rock – que foi para banda Muse (The Resistance); ainda não sei o que dizer e pensar, não apresentou a música título, que não gosto, e sim uma roupagem de call me (Blondie) – “Blondie Vs. Muse/Call Me Uprising, que me fez sentir vontade de ligar a vitrola e colocar o álbum da trilha do filme: Gigolô Americano, o qual possui a versão original.
O Grammy estava no meio quando Mick Jagger, em sua primeira participação, apresentou alguma coisa que não era Rock and roll; me pareceu perdido! Claro que alguma coisa na lenda do rock haveria de brilhar, e brilhou, seu terno era um charme!! No Twitter, logo após sua apresentação, o Dj de uma rádio postou – “pensei que isso fosse para os que estão realmente mortos...não para os mortos vivos. Descance em paz, Mick Jagger”, assustando os fãs de plantão. Ele viu o mesmo que eu!
Voltando ao Grammy! A noite começou a premiar o Pop-Country, e não parou mais:Lady Antebellum - “melhor música” – “melhor gravação” e “melhor álbum de country”. Mantendo esse clima as revelações do folk começaram a se apresentar: Mumford and Sons com a alegre e contagiante The Cave (dancei um monte na sala), e os rapazes estilosos do Avett Brothers. Foi com esse cenário - “country/folk” – que as cortinas se abriram para a entrada dele: Bob Dylan - rei do Folk! Coloquei a tv no volume máximo, “48-50”, não tenho problemas de audição, sou apenas apaixonada; foi quando ouvi um Bob Dylan mais rouco do que o normal, uma voz gasta e cansada. Deus salve meu Bob Dylan, pensei e chorei; ele cantava ” Maggie’s Farm” – pra mim um hino.
Como a voz áspera de sonoridade única pode se calar?! Foi quando meus pensamentos se voltaram a uma entrevista de anos atrás, quando ele esteve aqui, e que ele dizia: “estou entrando na meia-idade!!”
Espero que com a velhice sua voz só esteja ganhando maturidade e que durante sua apresentação ele tenha ficado emocionado demais.  

Eu termino repetindo: DEUS SALVE BOB DYLAN!   

Sugestão de música: Maggie’s Farm - Real Live (1984) - Bob Dylan

por Belly Inhã.